Em algum lugar, há alguém que espera por nós e ora para que tudo dê certo e para que se saiam bem dos compromissos assumidos. A vida na Terra é repleta de altos e baixos para os quais não costumamos adestrar nossas forças para o correto equilíbrio das situações. Comumente a balança pende de forma desigual, tanto em circunstâncias positivas quanto negativas.

Nas positivas, nos embriagamos na felicidade, esquecendo-nos de que há um ser supremo por trás daquele acontecimento, sempre esquecendo de louvar e agradecer. Além disso, gastamos aquela alegria como se não houvesse um dia seguinte a nos esperar e essa felicidade, então, se esvai.

Nos momentos negativos, maldizemos a criação que nos permite sofrer e, para além, ao invés de tentarmos saídas proveitosas e inteligentes,
fechamo-nos em um mar de lamúrias e padecimentos sem fim. Nos
esquecemos igualmente que não há noite que dure para sempre e que o dia irá raiar, claro e brilhante. O que move o ser encarnado é, via de regra, a satisfação dos objetivos que culturalmente foram instituídos, como sua boa formação profissional, a estruturação familiar, uma reputação digna de nota e, se possível, algum reconhecimento por parte de seus pares.

Certamente que as profissões estão no mundo para o uso dos homens e não menos desejável é ter um lar com bases seguras para o desenvolvimento integral de todos os seus membros.

Mas, afinal, o que viemos fazer na Terra? Apenas coisas da terra? De modo algum. Viemos para refazer o caminho. Palmilhar com acerto hoje os tantos tropeços de ontem.

Se assim é porque não vivemos de forma mais espiritualizada nossa experiência terrena? Até quando estaremos vivendo de ponta cabeça?

Estamos com os pés no alto, pisando as nuvens e a cabeça enterrada no chão. Mas devemos andar com os pés fincados na terra e os olhos postos ao Céu, reverenciando o Criador e pedindo a Ele que não nos falte inspiração para a tarefa a cumprir.

Se somos ainda hoje miseráveis em nossas aspirações maiores, acreditando que tudo se resume à matéria, que comecemos a exercitar a arte de libertar o espírito a fim de que possamos entrar no Reino dos Céus por sermos o pobres de espírito aos quais se referia o Cristo Jesus ao anunciar ao mundo suas Bem-aventuranças.

Que a paz do Mestre Jesus esteja em todos os corações agora e sempre e
que a vida de cada um possa se transformar em cânticos de amor ao Pai.

Hosana e paz a todos!
Um discípulo sincero

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