Grupo Espírita em Niterói-RJ

Mês: março 2005

Chegou o Outono!

Estação de temperaturas brandas e nascer do sol aveludado.

Quantos de nós não precisamos de um Outono em nossas vidas? Pois, assim como a natureza do planeta dispõe de uma estação como esta, em que as árvores parecem se despir por completo de suas folhas, também nós necessitamos nos despir para nós mesmos para conseguirmos enxergar a nossa essência, a matéria e a energia de que dispomos no momento.

Devemos, nesta estação, refletir sobre a caminhada que até aqui alcançamos. Quais foram os sucessos que obtivemos? Onde erramos? Para que possamos nos prevenir e tentar não repetir o erro. Mas, acima de tudo, devemos ter a certeza de que o pôr-do-sol finalizará os nossos dias de forma tênue e branda. Assim também deverão ser nossos dias.

Quanto às noites, essas serão tranqüilas, límpidas e lívidas. Qual momento melhor do que este para mergulharmos em nossas orações e nos ligarmos ao plano superior?
Aproveitem a estação intermediária do planeta para também abrandarem suas mentes e, principalmente, seus corações.

Fé, pois o homem sem fé não tem esperança e sem esperança não há vida.
Uma semana abençoada a todos, pois esta é a mais especial de todas as celebrações do calendário cristão.

Cristo vive entre nós

Minha Casa

No princípio, as flores arrumadas no jardim faziam de minha casa uma tela tão linda e digna de ser colocada na parede da sala, onde sentávamos no final de tarde para contarmos tudo o que se vira de belo e triste durante o dia.

Não havia distância em nossos corações e todos os sentimentos eram postos ali para cada um de nós como se fossem vitrines de joalheria, pois sabíamos que aquelas eram as nossas jóias mais raras.

Depois a vida, o contratempo, a multiplicação da família veio criando a cada dia menores números de pessoas a sentar-se na sala. Porém, a saudade começava a freqüentar nossas reuniões espíritas.

Hoje a sala está vazia e a distância enche nossos corações e nossas almas de vazio e de tristeza. Meus Deus! Como nunca percebemos o quanto aquilo tudo era importante para todos nós?

Amemo-nos sempre, nos menores espaços de tempo, em qualquer situação do infortúnio e dificuldades, pois só assim conseguiremos amenizar todos os sofrimentos causados pela ausência ou pela presença da solidão.

Aproveite todos os seus momentos como se eles fossem seus últimos momentos para adoçar a sua vida e alegrar a vida de todos que sentam nas salas de suas passagens pela vida terrena, para fazer com que seus espíritos estejam sempre em paz onde estiverem.

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